25 de maio de 2012


Fecho os olhos escuto o silencio + Quando os abro a realidade continua  a mesma

24 de maio de 2012

Tu guria
Parece Obra de Oscar
O Niemayer
Não pela perfeição que apresenta
teus traços
Não pela grande aventura que é
andar em teus pensamentos
Não pela louca vontade que dá, ao te ver,
De escrever, sobre amores
paixões, felicidades, sobre as
Borboletas que voam dentro de mim
E os sinos que não param de tocar,
Quando você dá o ar da garça ao mundo.
 
Tu não faz de pedra meus sentimentos
Faz de asas.
Como uma obra de Niemayer.
Mas não por isso que parece obra dele
Nem mesmo por nos mostrar que sonhos
podem ser reais
 
Você parece obra de Oscar Niemayer.
Pala perfeição que carrega em tua existência
Em tua essência
Mas não poderia ser obra de Niemeyer.
Pois a vida que existe em ti
Arquiteto nenhum faria.

QUERO

Estou só...
e meu corpo parece minha geladeira, vazia e precisando de ser, antes de preenchida, limpa.
    Quero me apaixonar! sentir o brilho dos olhos de uma linda pessoa e sonhar, deitar em teu colo e dormir, abri os olhos e sorrir. Fechar os olhos e sentir o frescor de sua boca e nada mais pesar somente sentir o corpo de meu amor e deixar o sentimento me levar.
    Quero sair de casa e sentir o sol com prazer. Pular em uma cachoeira e sentir-me  novamente no útero de minha mãe, e quando não mais me restar ar, sair e puxar o lindo ar seco de meu cerrado, sorrir por estar vivo.
    Quero encontrar meus amigos e falar só de coisas boas, rir ate doer o maxilar  e quando mais alto a cabeça rodar, trocar poesias que em segundos serão esquecidas por novas poesias e frases e mais tarde piadas e stand up ao som de uma sinfonia tocando Tom.
    Quero preencher o meu vazio com boas noticias, otimismo para o futuro no jornal da noite e que não seja mera hipocrisia de natal.
    Mas quero principalmente...
                                               chorar... chorar... chorar...
para tirar esse vazio que me incomoda e sufoca... vejo que não consigo limpar dentro de mim o que já existe, como vou preencher de coisas novas meu corpo se não digiro o que já tenho, como entenderei meus paradoxos se não consigo senti-los e jogar para fora.
                                         não, não quero um analista

E se ele me entender?
E se eu não tiver mais conflitos?
de onde tirarei minhas ideias para escritas?

8 de maio de 2012

contradição


Pra que pressa
se é na calma 
que a poesia vem.

o Capital a burguesia
sua pressa e horários
seus roubos em que mais valia destrói a poesia

eles fedem, 
a poesia cheira
eles correm,
a poesia deita
eles lucram,
a poesia gasta, torra,

eles matam,
a poesia ressuscita!