Pra que pressa
se é na calma
que a poesia vem.
o Capital a burguesia
sua pressa e horários
seus roubos em que mais valia destrói a poesia
eles fedem,
a poesia cheira
eles correm,
a poesia deita
eles lucram,
a poesia gasta, torra,
eles matam,
a poesia ressuscita!
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