29 de janeiro de 2013

Presente.



Essa dor que não se afasta
Esse silêncio que me atordoa
eram duzentos,
agora é zero.

Era sol em meu corpo
agora só uma chuva lá fora que não para

Essa tristeza, amanhã não vai embora.

Era rotina variável
Hoje
Dia noite
Noite dia
como se fosse um só dia escuro.

 O tristeza que não se afasta de mim.

Não tenho planos, indisciplinas,
provas, trabalho, diário...

Só silêncio do meu quarto
Que me deixa surdo,
Que me deixa triste
Que me deixa absurdo.

O dor que não sai de mim.

Sinto até mesmo falta da pressão da impressão
Do sorriso sincero.
Do sonhos que mudam a cada manhã
Do – eu não gosto de você
– Não entendi, não vou fazer.

Sou apenas um licenciado
Não mais um professor. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário